Fábio Martins
No eclipsar das ideias surgem as mais intensas e envolventes indagações! Não é apenas a cultura mais ela seguida de vontade e ação que fazem do homem o ser social que é! Sem estes, a vontade e a ação... toda cultura se torna nula... vazia... e se perde! Fábio Martins

sábado, 31 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Desvendando o Natal.. desfecho..
NATAL.. FESTA DO SOL!
O Sol ingressando no signo frio de Capricórnio (21/12) celebra em diversas culturas o renascimento da luz na figura de um deus solar.
Na cultura celta, o Deus que se sacrificou no Halloween (Samhain) renasce nesta ocasião, que é chamada Yule. Esse Sabbat representa o retorno da luz. Na noite mais escura e fria do ano, a Deusa dá nascimento à Criança do Sol e as esperanças renascem, e Ele trará calor e fertilidade à Terra. Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.
Com o advento do Cristianismo e da Era de Peixes, essa tradição milenar foi mantida pela igreja como a celebração do nascimento da criança da promessa...
Árvore de Natal, bolas penduradas na árvore, guirlanda, fogueira de natal, noel, peru de natal: todo o simbolismo dessa festa moderna que, ao mesmo tempo, representa o resurgimento do Sol e o nascimento do Jesus cristão, pode ser mapeado até suas origens...
- Guirlandas: o uso de guirlandas é oriundo da antiguidade, seja pagã (como sinal de boa recepção aos lares) e até em Roma (como símbolo de prosperidade e saúde). Em ambas as utilizações eram expostas nas portas. Também se tem registros de seus usos em outras culturas da antiguidade entre eles o Egito e a Grécia. O hábito manteve-se na Idade Média como emblema de proteção e nobiliarquia, a heráldica das ricas e nobres famílias eram adornadas por tal composição. O Natal, que compila símbolos das festas pagãs germânicas com a celebração de nascimento do messias. O Cristianismo, passou a utilizar as guirlandas devido à conotação das folhas de azevinho com a paixão de Cristo. Atualmente, a coroa é utilizada para decorar a festa natalina e possui significado de boa ventura (como paz, proteção, sorte, etc…).
- Árvore de Yule (Árvore de Natal): os costumes modernos que estão associados ao dia cristão do Natal, como a decoração da árvore, o ato de pendurar o visco e o azevinho, queimar a acha de Natal, são belos costumes pagãos que datam da era pré-cristã. O Natal, que acontece alguns dias após o Solstício de Inverno e que celebra o nascimento espiritual de Jesus Cristo, é realmente a versão cristianizada da antiga festa pagã. O nascimento de um Deus no Solstício de Inverno não é exclusivo do Catolicismo, pois muitos “bebês divinos” nasceram nesta época. Mistras é um exemplo claro disso. A tradição relativamente moderna de decorar árvores de Natal é costume que se desenvolveu dos bosques de pinheiro associados à Grande Deusa Mãe.

- As luzes e os enfeites: pendurados na árvore como decoração são, na verdade, símbolos do Sol, da Lua e das estrelas, como aparecem na árvore Cósmica da Vida. Representam também as almas que já partiram e que são lembradas no final do ano. Tudo o que emite luz no Natal, simboliza o Sol: pisca-piscas, luzes coloridas, velas, cepas incandescentes nas lareiras, etc..

- Presentes de Natal: os presentes sagrados (que evoluíram para os atuais presentes de Natal) eram também pendurados na árvore como oferendas a várias deidades, como Attis e Dionísio.
- Bolas de Natal - (Bolos do Solstício): colocar bolos nos galhos das macieiras mais velhas do pomar e derramar cidra (vinho gaseificado de maçã) como uma libação consistiam num antigo costume pagão da época do Natal praticado na Inglaterra e conhecido como "beber à saúde das árvores do pomar". Os símbolos fálicos também simbolizam o Universo e seus planetas..


Os primeiros cristãos (gnósticos, os verdadeiros cristãos) tinham o Pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo.


Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa o Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina. Agrippa (Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (A Quinta Essência dos Alquimistas e Gnósticos).[este assunto merece um tratamento à parte]- Tora de Yule (lareiras abastecidas): A tradição da Tora de Yule persevera até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longo de um pequeno tronco e colocam três velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma preta para simbolizar a Deusa Tríplice. A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus. Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra. Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união. Nos dias atuais, a Tora foi substituída por tocos cortados de madeira seca e a fogueira foi substituída pela lareira. Nos países desprovidos da cultura celta, ainda se cozinham rocamboles recheados com creme, cobertos com chocolate e cerejas em forma de tronco, representando Yule no Natal. Decora-se tal guloseima com velas.

- Ingestão de animais (sacrifícios primitivos): Diz-se que a cidra era um substituto do sangue humano ou animal oferecido nos tempos primitivos como parte de um rito de fertilidade do Solstício do Inverno. Na ceia natalina, os animais mortos em sacrifício são representados pelos assados expostos no centro das mesas e devorados em família.

- Brindes com cidra (brindes natalinos com qualquer bebida): após oferecer um brinde à mais saudável das macieiras e agradecer a ela por produzir frutos, os camponeses 'pagãos' ordenavam (importante frisar que não pediam, determinavam) às árvores que continuassem a produzir abundantemente.

Qualquer semelhança não é mera coincidência!
Os alimentos pagãos tradicionais do Sabbat do Solstício do Inverno são o peru assado, nozes, bolos de fruta, bolos redondos de alcaravia, gemada e vinho quente com especiarias.
Eis mais algumas similaridades entre Yule e o Natal (e moderno) Natal cristão:
Cores: vermelho, verde, dourado e branco.
Nomes Alternativos: Solstício de Inverno, Winter Rite, MidWinter, Alban Arthan, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.
Deuses: o Deus, como a Criança da Promessa, e a Deusa, como a Mãe.
Ervas: azevinho, carvalho, visco, alecrim, urze, cedro, pinho, louro.
Pedras: rubi, granada, olho-de-gato.
Comidas e Bebidas Tradicionais: bolos de frutas, nozes, pães variados, vinho quente e frio, uvas e maçãs, melões, porco ou peru assado.
Atividades:
– Cantar com a família.
– Decorar a árvore de Yule.
– Pintar cones de pinheiro como símbolos das fadas e pendurar na árvore de Yule.
– Tocar sinos para homenagear as fadas.
– Colocar guirlandas na porta principal de casa.
– Espalhar visco pela casa.
– Colocar sementes de flores e alpiste do lado de fora para os pássaros.
– Colher folhas verdes no dia de Yule e queimá-las em Imbolc para afastar o Inverno e invocar os poderes da Primavera.
– Fazer uma Tora de Yule.
Com a exposição comparativa dos atributos hoje chamados 'natalinos', encerro neste dia 25 de dezembro o poll de artigos sobre o Natal - comemoração assim chamada pela tradição cristã tão fortemente arraigada nessa parcela tropical do mundo. Trouxe aqui alguns traços do Velho Mundo, das tradições das quais originaram a maioria das religiões atuais, apenas com a intenção de fazer conhecer seus verdadeiros objetivos que não o de 'bruxaria', aspecto tão pejorativamente forjado pela igreja embrionária e que se estende até hoje de maneira mais velada, claro!
Me despeço desejando um..
FELIZ NATAL..
FELIZ SOLSTÍCIO..
HAPPY YULE..
BLESSED..
Helga..
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Ser pagão..

Ser pagão sempre nos chegou aos ouvidos como algo satânico.
Ainda crianças, aceitamos as 'verdades' irrefutavelmente como absolutas.
Vários são os fatores que nos levam a isso. Dentre eles, o fato de virem, em sua maioria, de nossos pais e professores - mestres da 'verdade construída e adquirida'; a nossa própria imaturidade cultural e crítica e a tendência ao religioso imposta a nós como freio aos impulsos da independência física, moral e intelectual.
* SEMÂNTICA
Diante de tantos impasses fantasiosos, o temor ao termo 'pagão' adveio de inúmeros interesses, menos da realidade semântica - pura e simplesmente - a que está enquadrado como milhares de outros termos derivados do latim.
O latim e o grego mesclavam-se enormemente numa sociedade Romana helenizada.
Por isso, a palavra PAGANE mesmo sendo grega não diverge da sua versão em latim PAGANUS por tratarem-se de línguas contemporâneas. Veja:
A palavra 'pagão' era adotada na antiguidade politeísta durante o Imperio Romano para denominar os camponeses que viviam fora dos muros das cidades. Aqui, 'pagão' oriunda do grego PAGANE.
Já 'pagão' vindo do latim torna-se PAGANUS, que significa 'habitante do campo', 'rústico'. Mas o termo é usado pelo cristianismo para designar pessoa ou povos não cristianizados.
PAGANUS ou PAGANE, sendo aquele que habitava o campo, deu origem ao termo 'pagão' em oposição a 'cristão', pois o Cristianismo, primeiro, conquistou as cidades e só depois o interior.
Então, residindo longe dos limites da cidade, o 'pagão' era o habitante da aldeia, o aldeão camponês.
Inicialmente, ficavam sem receber o batismo - pois só quem morava na cidade tinha acesso às cerimônias. Apenas bem mais tarde é que seriam batizados.
Então, ficou a oposição semântica: cristão batizado versus aquele pagão do interior não batizado.
* COSTUMES

Sendo a humanidade muito anterior a qualquer espécie de religião instituída, óbviamente que as comunidade pré-cristãs possuíam suas crenças. A maioria delas ligadas intimamente à Natureza e seus atributos (animista). Nos bosques, florestas e clareiras aconteciam seus rituais de gratidão e ofertas aos deuses, a uma Fonte de Vida ou à díade deus e deusa - masculino e feminino. Tais ritos se davam através da harmonia entre as mudanças das estações do ano. Por isso, ocorrem nos Equinócios, Solstícios e nos Pináculos e nas fases da Lua e do Sol.
As crianças eram amadas e protegidas e as mulheres veneradas pelas capacidades inerentes a elas de gerar e intuir e por dominarem a manipulação das forças da Natureza.
Conforme se pregava no Egito antigo, assim fazem os 'pagãos': buscam compreender 'o que está acima' - seus deuses ou sua Fonte - conhecendo e respeitando 'o que está abaixo' - a Natureza e seus semelhantes.
* COMBATE AOS COSTUMES
Para falar sobre os combates - político e religioso - sofrido pelos 'pagãos', cito o exemplo celta, por mim aprendido desde pequena. Mas não posso deixar de citar os demais povos perseguidos como 'pagãos' dentre eles os germânicos (Europa Setentrional - terra dos elfos, Valhala, Thor, vikings, valkírias, runas), os anglo-saxões (parte de Europa Ocidental; fusão dos ingleses com os gemânicos onde predomina a língua inglesa original tendo-se extinguido qualquer traço das línguas celtas) e os nórdicos (parte da Europa Setentrional com o Atlântico Norte formada por Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Estônia. É a chamada Escandinávia. Idioma: filandês. - terra das Cruz Nórdica constante em todas suas bandeiras, vikings, etc) .

O povo celta vivia na Europa Ocidental, mais precisamente na Andorra, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha (a noroeste - Galícia - minha terra querida!), Finlândia, França, Irlanda, Islândia, Itália, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Mônaco, Noruega, Países Baixos (Holanda), Portugal, Reino Unido, San Marino, Suécia, Suíça e Vaticano.
Ali permaneceram até que a perseguição pelo Império Romano começou, indo alguns formar comunidades em terras mais afastadas como a Irlanda, o que facilitou a perpetuação de algumas culturas originais. Dali - então - para o mundo!
Os celtas introduziram costumes importantes e curiosos, dentre eles o uso de calças compridas para os homens e a metalurgia.
Sob o domínio de Roma, os deuses celtas perderam a originalidade sendo associados à divindades romanas. Com a imposição do Cristianismo, a Velha Religião foi sendo gradualmente abandonada e alguns celtas acovardados renderam-se ao protestantismo para livrarem-se do 'jugo', salvarem-se e às suas famílias.
Mas as tradições nunca foram totalmente extintas, estando ainda hoje presente em muitos dos cultos de santos e nas crenças populares assimilados no cristianismo.
Atualmente, o cinema também faz relembrar os cultos 'pagãos' através de filmes como Avatar, Senhor do Anéis, Harry Potter, dentre outros. Nas festas populares também estão simbologias celtas como a Páscoa, carnaval, Natal, etc...

Hoje, graças ao acesso democrático às informações e ao amadurecimento da humanidade em relação às crenças impostas, o termo 'paganismo' tem perdido um pouco - e vagarosamente - parte do tom pejorativo que lhe foi imposto. Com isso, as riquezas escondidas e que, comprovadamente, formou grande parte das religiões do mundo, podem brilhar à luz do Sol!
Até o próximo post,
Helga..
Desvendando o Natal..

Todo final de ano é isso: sentimos uma mudança sutil na atmosfera, as pessoas ficam mais emotivas - umas mais felizes e solidárias, outras mais tristes e introspectas. Basta um intervalo nos afazeres diários e elevamos o pensamento realizando um 'balanço do ano': uma espécie de auto-crítica - não sem uma colher de chá especial - afinal, trata-se de nossas coisas, nossa vida.
Alguns dizem que tanto faz, que a passagem para o ano seguinte não é nada mais que um dia após o outro. Outros alegam que Natal é todo dia. Porém, a maioria massiva das pessoas interpreta as 'boas festas' como sendo um marco para mudanças comportamentais - seja nas atitudes com o próximo e/ou consigo mesmo.
Promessas são feitas nem que seja para, mais tarde, serem descumpridas. Não faz mal! O importante é não perder o espírito de recomeço! Este não pode morrer ou não teríamos um 'para quê' viver.
Eis a delícia de se estar vivo! Ter nas mãos o poder de começar e repaginar a todo instante, preferivelmente no final e início de um tempo demarcado e tão tradicional.
Bem no meio desse turbilhão de emoções festivas, me foi solicitado pelo dono do blog que falasse um pouco das simbologias utilizadas nas festas de final de ano: por que o dia 25? por que monta-se uma árvore enfeitada com bolas e não com flores? por que guirlandas nas portas? e o Papai Noel? quem é ele? os simbolismos existem apenas por interesses comerciais ou eles realmente são frutos de crenças pagãs?
O Natal é uma das comemorações que mais utiliza símbolos originados lá longe, onde nossos olhos já nem enxergam mais. Aceitei então o desafio de traçar umas poucas linhas sobre esse assunto encantador que povoa nosso imaginário desde nascemos..
Importante frisar que - em momento algum - discussões sobre religião encontrarão guarida aqui por dois motivos principais:
1. Porque o enfoque é cultural e não religioso;
2. Seria bem mais fácil discutir o sexo dos anjos.
Tá explicado!
Um abraço e até as próximas postagens!
Helga..

Então.. é Natal..!!!

Repaginar!
Final de mais um ano. O Natal já imprime sua marca em verde e vermelho nos rostos e na atmosfera musicada. Ano novo majestoso - imponente e ameaçador, anuncia rumores do fim dos tempos. Prazeres festivos apontam aos preparativos de mais uma ceia com promessas lançadas, vontades exprimidas - depois, reprimidas. A intuição pede limpeza: casa, roupas, calçados, brinquedos, dvds, livros, bibelôs, amores, amizades, empregos, sociedades. Novos destinos dependem dessa arremetida como se energias estagnassem assim não fosse. Recicláveis!
A magia do recomeço é tão envolvente que inebria o pensar num pingue-pongue temático. 2012! Era do Conhecimento, valemos pelo que sabemos, não mais pela força do braço, nem pelo acúmulo. Sequer decorar é preciso. Estabilidade demais subtrai: por que não buscou, inovou, superou? Eis o novo espírito, as boas novas!
O ambiente muda! O espaço com seus atributos traz, num mesmo pacote, sortidas emoções. Embrulhos contendo ruas movimentadas, pessoas comprando, outras orando, felizes e envolvidas no clima natalino em praças bem cuidadas, casas enfeitadas e lojas abarrotadas. Energia circulante! O capital então!
Crianças em idade escolar lendo as primeiras palavrinhas, dentre elas: Feliz Natal! Feliz Ano Novo! Prosperidade! Num lapso, me lembrei: li há uns dias na internet o desabafo de uma criança de 13 anos, dizendo-se nostálgica. Sorri tentando desvendar sua saudade. Sequer vivera! O Papai Noel não lhe visitara a imaginação talvez, não é do seu tempo!
Ei-la! Apresente-se a população do futuro! E já estão por aí. Imediatistas, de pensamentos rápidos e ansiedade crescente - e-jovens! Cidadãos que talvez não detenham todo o conhecimento, mas dominam o caminho até ele. Possuem o meio para ususfruir o todo.
E a cidade?! Deverá trazer, aspergida em sua atmosfera, suas necessidades básicas já superadas - com olhos voltados às novas oportunidades! Um novo tempo se anuncia!
Aqueles que terão nas mãos o poder de decidir pelo bem morar, bem viver, bem trabalhar terão também que bem formar - e engajar - seus jovens cidadãos. Se apresentem!
Boas Festas! Feliz Ano Novo!
domingo, 11 de dezembro de 2011
Você vai ao bar e bebe uma cerveja. Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante. O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas q "é líquido". Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!" E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido. Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue. O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estomago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!" O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim". Chega uma hora q você tá com o teor alcoólico tão alto q teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora q você desmaia... dorme... capota... Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele" Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem q tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora". O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o q mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca. Então, sei q na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida q você mija, já repõe a água.
Saiba que tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano.
2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.
Texto retirado de "O bar do Zé".
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
São artes belas o juntar das palavras, de forma tal que o seu entendimento se torna por vezes subjetivo, e por isso, sujeito a conclusões pessoais relativas ao mundo social com o qual se relaciona o individuo. Porém, o autor tem sempre em sua criação a expressão máxima do sentimento vivido, logo, há de se analisar não o nosso foco, mais sim o do autor, dessa forma enxergaremos com seus olhos o quadro que nos apresenta. "QUANDO DEIXARMOS DE OLHAR AS XÍCARAS APRECIAREMOS ENTÃO O CHÁ!"
Fábio Martins
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Citações, Pensamentos e Reflexões
Nos dias de hoje, a sinceridade é uma virtude que se torna um defeito.
Temos linha direta com o objeto de nossa adoração, não precisamos de intermediários.
A fé é objeto de quem a tem em adoração ao que acredita. Deve ser respeitada, mais jamais imposta!
O AMOR SE DEFINE NELE MESMO! FOI, É, E SERÁ SEMPRE EM SUA PLENITUDE TÃO SOMENTE AMOR!
O AMOR SE DEFINE NELE MESMO! FOI, É, E SERÁ SEMPRE EM SUA PLENITUDE TÃO SOMENTE AMOR!
Fábio Martins
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
O PERIGO DA FALSA NORMALIDADE NA SOCIEDADE
A historia
nos mostrou que o termo NORMAL usado na troca velada de conceitos, idéias ou ideais
é nociva e perigosa. Vejamos por exemplo a eugenia nazista, uma idéia ensinada
nas escolas e difundida através dos meios de comunicação no pensamento coletivo
de toda sociedade Alemã. Passou a ser NORMAL entre eles a idéia de sua pureza racial em detrimento
as outras raças consideradas como "Untermenschen" ("subumanos")
ou Lebensunwertes
Leben ("vidas indignas de
viver"), uma idéia de normalidade errônea que culminou no Holocausto, arrastando o mundo para uma guerra sem
precedentes. Então, tenhamos cuidado com o que nos é apresentado como NORMAL,
sejam pelas mídias ou costumes sociais vigentes. Todos os Países têm seus
costumes e manifestações sociais, no entanto, tenhamos em mente que algo COMUM
a uma sociedade não a torna NORMAL!
Fábio Martins
FINGINDO QUE TRABALHA DOUTORA?
Fonte: Pederneiras de Fato
O Bom Dia Brasil flagrou, no Rio de Janeiro, médicos que não cumprem o horário de trabalho. Filas de gente, horas em pé esperando pelo atendimento. E nada do doutor ou da doutora plantonista. Infelizmente esse fato não é um privilégio dos cariocas. O que foi mostrado é um espelho do que ocorre há muito tempo em praticamente todas as regiões do país.
Na última terça-feira, enquanto o consultório da pediatra Maria Lúcia Ferreira Magalhães, que ganhava para estar de plantão num hospital público naquele período estava lotado, outros pacientes, os das intermináveis filas de instituições de saúde pública agonizavam de tanto esperar. Essa “profissional” ganha do estado a bagatela de R$ 3,4 mil para estar justamente naquele período atendendo o povo que não possui convênio ou não tem dinheiro para bancar uma consulta particular.
Se isso já não fosse um “puta” absurdo, um ato bestial de alguém que poderia estar atuando como ferramenteira de oficina mecânica de última categoria mas nunca como médica, me vem uma outra doutora, nada menos que a presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro com o argumento no mínimo chulo e desrespeitoso, digno de quem é cúmplice do abandono de pacientes pelas salas e corredores de hospitais e pronto-socorros por profissionais da área médica “chutar” descaradamente que isso é apenas uma questão administrativa onde o pactuado é “AH! EU FINJO QUE TE PAGO E VOCÊ FINGE QUE TRABALHA”.
Essa gente travestida de médico deveria ter sido levada imediatamente após o flagrante para uma delegacia de polícia e trancafiada numa cela. E responder pelo crime de lesa-cidadania.
Quando se inscrevem para trabalhar ou fazem concurso, sabem quanto vão ganhar e o que precisam fazer. Aceitam. Querem para abocanhar um bocadinho mais, ainda que às custas do maltrato das pessoas que necessitam do atendimento médico de caráter público.
“Aí pergunto a Deus: escute amigo, se foi pra desfazer, por que é que fez?”, diz a música Cotidiano nº 2, do Toquinho. Se for para fingir que trabalha, porque aceitou, porque a vaga disputou em concurso público?
Já o Estado, este não finge... paga mesmo. Pode até não pagar bem, mas paga. E é muitas vezes enganado por aqueles que passam o cartão na máquina apenas para sacar a grana no dia do pagamento, ludibriando o povo brasileiro, que paga o pato sempre.
Ora, faça-me uma garapa!
Reginaldo Monteiro
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